Reduções de impostos à indústria automobilística vai contra a agenda do Ministério da Fazenda
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou no dia 25 de maio que carros de até R$ 120 mil comercializados no Brasil terão descontos em impostos.
Analistas consultados pela CNN dizem que a medida de dar incentivos fiscais para a indústria automobilística vai à contramão da agenda do Ministério da Fazenda.
O percentual de descontos vai variar entre 1,5% e 10,9%, conforme três critérios. O primeiro é social: quanto menor o valor do carro, maior será o desconto do IPI e PIS/ Cofins.
Em segundo lugar está a eficiência energética. Carros que poluem menos terão desconto maior nos tributos. E, por fim, está a densidade industrial: quanto maior for a produção em montadoras brasileiras, mais descontos serão aplicados.
O anúncio marca o Dia da Indústria e aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, após reunião de Alckmin com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, equipe econômica e representantes de entidades e fabricantes do setor automotivo.
O prazo para a ação ainda será definido pelo Ministério da Fazenda e os benefícios serão publicado por medida provisória, que poderá sair em até 15 dias.
Alckmin adiantou que o banco irá direcionar R$ 2 bilhões somente para a exportação na indústria, com condições semelhantes às oferecidas ao agronegócio, além de outros R$ 2 bilhões para fazerem investimentos – ou seja, R$ 4 bilhões de crédito para esse segmento. “Esse dinheiro será revertido em dólares, dando mais segurança financeira para as transações”.
Por fim, falou da medida voltada para o estímulo tributário por meio da Lei de Garantias, visando a modernização do parque fabril e crédito mais barato. Fonte:CNN Brasil
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