Após caso Genivaldo, PRF cria grupo de trabalho para estudar implantação de câmeras corporais em policiais

O Ministério Público Federal em Sergipe informou nesta quarta-feira, 22, que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) instituiu um grupo de trabalho para estudar a implantação do uso de câmeras corporais (bodycams) por policiais rodoviários federais durante o serviço.

A decisão atende a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) e o plano de ação estabelece que a atual gestão da PRF apresente relatório das atividades do grupo de trabalho em um prazo máximo de 60 dias.

A recomendação foi enviada em janeiro deste ano pelo procurador da República em Sergipe, Flávio Matias, após a morte de Genivaldo de Jesus, de 38 anos, durante uma abordagem de policiais rodoviários federais em maio de 2022, no município de Umbaúba (SE). No documento, o procurador recomendou a adoção de câmeras corporais para policiais que atuam em policiamento ostensivo, patrulhamento rodoviário e cumprimento de medidas judiciais, no prazo de seis meses.

Após o fato, a Polícia Rodoviária Federal divulgou nota à imprensa, na qual afirmava que Genivaldo havia resistido ativamente à ação da equipe da PRF e que, em razão da agressividade, foram empregadas técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção.

No entanto, de acordo com a recomendação do MPF, o teor do documento foi contrariado por inúmeras filmagens realizadas por populares que presenciaram a abordagem. Ainda segundo o documento, as imagens mostram que Genivaldo de Jesus Santos não resistiu ativamente ao ser abordado pelos policiais, tampouco foram empregadas “técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo” contra ele.

Caso Genivaldo

Em outubro do ano passado, três policiais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus foram denunciados por tortura, abuso de autoridade e homicídio qualificado. 

Com a denúncia aceita pela Justiça, os agentes foram presos para a garantia da ordem pública e por conduta violenta reiterada. Em janeiro, atendendo a pedido do MPF, a Justiça determinou que os três policiais envolvidos na morte de Genivaldo serão submetidos ao Tribunal do Júri. Os policiais rodoviários federais serão julgados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. Fonte:Portal FanF1

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