Programa de Cuidados Paliativos tem por objetivo oferecer um conjunto de práticas de assistência aos pacientes gravemente enfermos, a fim de diminuir o sofrimento
O Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, é uma iniciativa da União Internacional para Controle do Câncer, que visa a conscientização mundial sobre a importância da adoção de hábitos saudáveis para a prevenção de diferentes tipos da doença. Até 2024, o tema da campanha realizada pela UICC será “Close the care gap” (Feche a lacuna de cuidado), incentivando o fortalecimento de ações destinadas às melhorias no acesso a cuidados de qualidade, incluindo prevenção, detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos.
O Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), viabiliza serviço multidisciplinar com médicos, nutricionistas, psicólogos, assistente social e equipe de enfermagem, para pacientes oncológicos graves da Unidade. Os profissionais realizam o tratamento de usuários gravemente enfermos em domicílio.O serviço está disponível às pessoas que residem na grande Aracaju. Para ter acesso, o paciente precisa ter o tratamento vinculado ao setor de Oncologia do Huse, bem como ser avaliado por profissionais da unidade que declaram a necessidade dos cuidados na residência.
O serviço atende aqueles usuários com dificuldade na locomoção e que não têm condições de saúde para dar continuidade ao tratamento no Huse.Esse tipo de abordagem de tratamento é chamado de Cuidado Paliativo, e tem por objetivo oferecer um conjunto de práticas de assistência aos pacientes gravemente enfermos, objetivando a diminuição do sofrimento.
A aplicação dos cuidados paliativos em pacientes oncológicos permite dar continuidade, no ambiente domiciliar e em seu contexto familiar e social, uma atenção multiprofissional, especializada e disposta a oferecer suporte e orientação aos cuidadores.De acordo com Ana Cristina Santos Teixeira, esposa do paciente Jaime Santos, que é acompanhado pelo serviço paliativo do Huse, o tratamento em domicílio vem trazendo alívio para toda a família. Ela considera que o apoio dos profissionais e cuidados estão sendo essenciais.
“Esse tratamento paliativo é um consolo para a minha família. A doutora Vanderlúcia vem uma vez ao mês e nos ajuda, nos orienta, prescreve medicamentos, então isso é muito importante . Além disso, temos assistência com o psicólogo”, disse.A médica responsável pelo serviço de Cuidados Paliativos do Huse, Vanderlúcia de França Dutra, explica que a periodicidade do tratamento em domicílio depende da gravidade da doença. Para controlar os sintomas, os medicamentos de ponta são dispensados na residência.“Avaliamos o paciente como um todo, e vemos a necessidade que ele tem. Dentro da esfera física, no controle dos sintomas, fazemos uso de um arsenal terapêutico, que contém os analgésicos de pontas.
Temos medicamentos dos mais simples aos mais potentes, que são liberados gratuitamente na casa do paciente. Buscamos fazer, com os Cuidados Paliativos, uma junção da humanização com o conhecimento técnico necessário para uma assistência que promova qualidade de vida”, finaliza. Fonte:SES
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