Criminosos entram em contato utilizando informações verdadeiras, por isso o Depatri orienta que as pessoas não retornem ligações e mensagens indicando valores a receber
Um golpe que tem feito muitas vítimas é o dos precatórios. Nessa prática, os criminosos conseguem informações verdadeiras de pessoas que possuem valores a receber, principalmente por parte de órgãos públicos. Por isso, o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) alerta para o modo como os criminosos agem e traz orientações para que as pessoas não caiam no ‘golpe dos precatórios’.
De acordo com o diretor do Depatri, delegado André Baronto, o golpe dos precatórios vem sendo aplicado por criminosos que conseguem dados verdadeiros das vítimas. “Normalmente aposentados, pensionistas, ou qualquer pessoa que tenha algum crédito perante o Estado, União, Municípios, credores de precatórios”, detalha.
Com essas informações, os criminosos criam mensagens que são enviadas por WhatsApp e SMS, ou ainda por ligação telefônica. “Com dados verdadeiros que levam a vítima a acreditar que está falando com o seu advogado ou com o seu representante, quando, na verdade, é um golpe”, revela o delegado.
Conforme André Baronto, quando a vítima entra em contato, ela recebe outras informações verdadeiras, e acaba sendo convencida. “E a vítima acaba fazendo transferências acreditando que vai receber os precatórios, mas, quando descobre o golpe, já tinha feito transferências ou pagamento de boletos”, relata.O diretor do Depatri recomenda as pessoas a nunca entrarem em contato com os números fornecidos nessas mensagens ou ligações telefônicas.
“Jamais entrem em contato. Só entrem em contato através de números oficiais que a pessoa já tenha em sua agenda, com os números do advogado, sindicato ou associação”, acrescenta.A Polícia Civil também orienta que os casos sejam registrados por meio de boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou ainda pela plataforma da Delegacia Virtual. Informações e denúncias também podem ser repassadas à polícia por meio do Disque Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido. Fonte:SSP/SE
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