Em menos de dois meses, já são quatro transplantes realizados, na modalidade intervivos, graças ao trabalho de uma equipe multidisciplinar.
Desde que se tornou o primeiro hospital público a realizar um transplante renal em Sergipe, no início de outubro, o Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), continua trabalhando para manter a realização desse serviço no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta quinta, 24, e nesta sexta-feira, 25, o HU-UFS/Ebserh realizou mais dois transplantes de rins entre pessoas vivas e aumentou o saldo para quatro procedimentos feitos em menos de dois meses.
A equipe do Hospital Israelita Albert Einstein retornou ao HU-UFS/Ebserh para, mais uma vez, acompanhar e auxiliar nos transplantes. A visita faz parte da tutoria que o hospital paulistano presta aos profissionais locais, a fim de que eles sejam plenamente capacitados para a realização autônoma dos procedimentos. O HU-UFS/Ebserh ainda vai receber os especialistas do Albert Einstein para mais um ou dois transplantes, quando o projeto de tutoria cumprirá a sua etapa final.
Enquanto os dois primeiros transplantes, em outubro, envolveram doações de rins de esposas para maridos, desta vez os gestos de amor partiram de pais para filhos. O comerciante José Albino dos Santos e a aposentada Maria Joseilde Feitosa doaram os seus rins aos seus filhos Danrley Santos e Daniel Junior, respectivamente.
De acordo com o chefe da Unidade do Sistema Urinário, Ricardo Bragança, que participou como um dos cirurgiões da equipe, os transplantes foram um sucesso. “O receptor da primeira cirurgia já tem mais de 24 horas de recuperação excelente, com o rim transplantado funcionando normalmente. Ele está na UTI apenas por precaução e para cumprir com o protocolo. O pai, que agora ficou com um rim, não tem nenhuma intercorrência e está urinando bem, já com alta prevista para este fim de semana”, detalha o especialista.
A experiência e a formação dos profissionais envolvidos vão permitir, também, que o hospital da Ebserh em Aracaju cumpra com a sua responsabilidade acadêmica. “Além de prestar assistência de excelência ao usuário do SUS, temos que deixar ensinamentos aos estudantes. Em particular, os estudantes de graduação terão mais um aprendizado de um dos tratamentos possíveis da insuficiência renal e poderão assistir aos procedimentos. Já os residentes da área cirúrgica vão ter participação direta na composição da equipe, para despertarmos eventual interesse em especialização na área. Por fim, os alunos de pós-graduação poderão, observados todos os preceitos éticos, realizar diversos experimentos de pesquisa. Nesse ponto específico só temos a ganhar, pois os resultados das pesquisas nos dizem como podemos fazer o transplante de uma maneira cada vez melhor”, destaca Ricardo Bragança.
Assim como os dois primeiros transplantes realizados em outubro, os procedimentos envolvendo José Albino e Maria Joseilde e os seus filhos receptores foram transmitidos ao vivo, com finalidade didática, para profissionais da saúde, residentes e estudantes de graduação que não puderam estar no centro cirúrgico. Com o uso de tecnologia adequada e o apoio do Setor de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação (SGPTI), o HU-UFS/Ebserh transmitiu os procedimentos no auditório do prédio do Anexo Hospitalar II, observados todos os cuidados para vedar o registro em foto ou vídeo que pudesse comprometer a privacidade dos pacientes.
Equipe multiprofissional
Atualmente, a equipe de transplantes renais do HU-UFS/Ebserh está formada por dois nefrologistas; três cirurgiões; um médico intensivista; dois anestesistas; dois enfermeiros; um farmacêutico; um psicólogo; uma assistente social; um nutricionista; um fisioterapeuta; dois médicos infectologistas; e um assistente administrativo. Além desses membros, outros profissionais dão suporte aos transplantes, entre residentes, pessoal da higienização e colaboradores do serviço laboratorial. Fonte: Ascom/HU-UFS/Ebserh
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Maior parte da equipe do HUL é tão incompetente q precisa vir especialistas de São Paulo para acompanhar o procedimento, se não são capazes de atender casos mais simples, as pessoas passam mais de 6 horas pra serem atendidas isso quando são, pra q se meter fazer um procedimento dessa complexidade. Só pra se vangloriar, HUL não tem capacidade para qua se nada, um hospital desse tamanho e pacientes internados nos corredores, acompanhantes mal acomodados, simplesmente uma merda de hospital