Caso Genivaldo: dois anos após homem ser asfixiado em viatura da PRF, família diz esperar por Justiça

Após dois anos, a morte do sergipano Genivaldo Santos foi lembrada, neste sábado (25), por familiares que fizeram um ato para pedir por Justiça. O protesto aconteceu no mesmo local onde ele foi abordado por policiais rodoviários federais na BR-101 no município de Umbaúba. Genivaldo morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e ser submetido à inalação de gás lacrimogêneo.

Segundo a viúva, Maria Fabiana Santos, o ato serviu para mostrar que a família ainda aguarda por Justiça e questiona o fato dos ex-policiais ainda continuarem no Presídio Militar, mesmo a Justiça Federal autorizando a transferência para um presídio comum. “Estou confiante na condenação deles, me nego a pensar diferente. Que esse júri seja marcado para gente ter paz”, disse.

Ainda de acordo com ela, os familiares permanecem muito abalados. “Estamos todos vivendo dias difíceis. A dor da saudade dele como pai, filho, irmão e marido nas nossas vidas continua, nada no mundo vai preencher o vazio que a gente sente”.

Os envolvidos na ação, William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho, presos desde 14 de outubro de 2022, foram demitidos após determinação do Ministro da Justiça. Eles devem ir a júri popular, conforme determinação da Justiça Federal. Porém, não há previsão de quando o julgamento vai ocorrer.

A informação da Polícia Militar é que os acusados permanecem no Presídio Militar ainda sem data para transferência.

Fonte:G1/SE

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