Segundo denúncia, os abordados foram submetidos a intenso sofrimento físico e mental, mediante pisões, chutes, tapas e ameaças, como castigo pessoal por não terem obedecido à ordem de parada e empreendido fuga ao avistarem a viatura policial.
Dois dos três policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos foram denunciados pelo Ministério Público Federal pelo crime de tortura em outra abordagem realizada, no dia 23 de maio, dois dias antes da morte de Genivaldo, no município de Umbaúba (SE). Na ocasião, um homem e um adolescente, que estavam sem capacete, foram agredidos. A informação foi divulgada, nesta terça-feira (25), pelo Ministério Público Federal.
A denúncia realizada pelo MPF e oficializada junto à Justiça Federal, nesta segunda-feira, cita os policiais rodoviários federais Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia, presos pelo envolvimento na morte de Genivaldo, além de um terceiro policial identificado como Clenilson José dos Santos. A defesa dos policiais ainda não se manifestou sobre o assunto.
Segundo o MPF, os abordados foram submetidos a intenso sofrimento físico e mental, mediante pisões, chutes, tapas e ameaças, como castigo pessoal por não terem obedecido à ordem de parada e empreendido fuga ao avistarem a viatura policial. O caso só foi denunciado após a repercussão da morte de Genivaldo.
Ainda de acordo com a denúncia do MPF, as agressões foram confirmadas por laudos periciais do Instituto Médico Legal. Durante a investigação, oito testemunhas também confirmaram que os jovens, mesmo sem esboçar qualquer tipo de reação, foram agredidos pelos policiais.
Diante do que foi investigado, o MPF informou que enquadrou a conduta dos três policiais no crime de tortura previsto na Lei n. 9.455/1997. Fonte:G1/SE
Gostou do que leu? Siga nossa página no Instagram para mais novidades e atualizações!
Siga-nos no Instagram