
A Prefeitura de Lagarto, através da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e do Trabalho (Sedest), iniciou nesta segunda-feira, 12, a primeira fase do Programa Morando Bem, que beneficiará famílias de baixa renda com a tão sonhada casa própria. A ação acontece no Parque Zezé Rocha.
“É com muita alegria que damos início a esta primeira fase de inscrições, que irá contemplar ainda mais famílias lagartenses, tirando-as do aluguel e entregando uma casa própria, que é o sonho de todos. A Prefeitura de Lagarto está empenhada na construção de novas moradias, para acabar de vez com o déficit habitacional”, destaca o prefeito.
Após a entrega de novas unidades habitacionais no Residencial Parque das Laranjeiras II, no povoado Colônia Treze, no último dia 7 de maio, a Prefeitura de Lagarto, dá mais um passo importante no compromisso com a dignidade das famílias lagartenses, com o início do cadastro para novas moradias do Programa Morando Bem, ampliando o alcance da política habitacional no município.
Nesta primeira etapa, que segue até o dia 30, serão beneficiadas 480 famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.850. A iniciativa conta com investimento do Governo Federal. A vice-prefeita e secretária municipal de Assistência Social, Suely Menezes, reforça a importância do programa para a redução de mais de 6 mil de déficit habitacional em Lagarto.
“Esse programa é muito importante para as pessoas que ainda não têm sua casa própria e que desejam ser contempladas. Hoje estamos aqui dando esse início, que vai do dia 12 ao dia 30, reafirmando o compromisso com o cuidado, a dignidade e a qualidade de vida da população lagartense. Tudo isso foi planejado com muito amor para fazer melhor e fazer o bem. Desejo a todos que virão se inscrever nesse programa, boa sorte”, disse.
Primeira fase
Seguindo os critérios do edital do Programa Morando Bem, esta primeira fase exige renda familiar bruta mensal de até R$ 2.850. Para se inscrever, é preciso seguir os critérios, que são os seguintes: ser brasileiro nato ou naturalizado; ter 18 anos ou mais (ou ser emancipado); não possuir imóvel (em Lagarto ou em qualquer parte do país), nem financiamento habitacional ativo; não ter sido beneficiado anteriormente por programas habitacionais com recursos públicos (federal, estadual ou municipal); residir em Lagarto há pelo menos 2 anos; estar inscrito no CadÚnico (com folha resumo atualizada); não ter impedimento no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal).
O atendimento também segue prioridades: mulher como responsável familiar; pessoas com deficiência (incluindo TEA); idosos; crianças e adolescentes; pessoas com câncer ou doenças raras crônicas e degenerativas; pessoas em situação de rua; mulheres vítimas de violência doméstica e familiar; famílias atingidas por desastres naturais ou deslocadas por obras públicas; famílias em áreas de risco; indígenas, quilombolas, povos tradicionais e pessoas negras, conforme declaração no CadÚnico.
As unidades serão distribuídas conforme reserva de cotas; sendo 20% para pessoas idosas (60 anos ou mais); 50% para os demais perfis prioritários; 30% para o público geral.
Se houver empate no número de critérios atendidos entre candidatos, a comissão de seleção fará uma análise individual para identificar quem está em maior situação de vulnerabilidade social.
Esperança renovada
Para quem aguarda na fila de cadastro, como é o caso de Thiago Félix, 34 anos, que recebeu a senha número 1, o programa Morando Bem é uma oportunidade imperdível para realizar o sonho da casa própria e deixar a realidade de precariedade habitacional para trás.
“Eu soube pela internet, com o pessoal anunciando. Eu não penso em muito luxo. Tendo uma casa, um lugar para morar protegido, básica já é o suficiente, uma boa conquista. O cadastramento é muito importante, porque está tão difícil hoje conseguir moradia. Os aluguéis estão muito caros, as pessoas não têm compaixão, só sede de dinheiro. Então, muitos estão passando sufoco, morando de favor. Todo mundo tem suas dores, mas hoje o coração está mais quentinho, mais confortável porque a gente está tentando realizar um sonho. Se Deus quiser, vamos conseguir”, aponta.
A esperança renovada em dias melhores também motivou Priscila Alves Pinto, 36 anos, a procurar o parque Zezé Rocha com bastante antecedência, na busca por um espaço digno para viver e estabelecer sua família.
“É um sonho ter a casa própria, estou lutando há muitos anos. Além de mim, tenho dois filhos especiais, uma menina e um menino autistas. Ela tem onze anos e ele, três anos. Quero conforto para mim e para os meus filhos, uma moradia para vida toda”, conta.
Fonte: Prefeitura de Lagarto
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