Os cigarros eletrônicos, popularmente conhecidos como ‘vapes’, surgiram em 2003, promovendo a noção equivocada de serem menos prejudiciais que os cigarros convencionais. No entanto, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) destaca os sérios riscos à saúde decorrentes do consumo das substâncias químicas presentes nesses dispositivos.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 70% dos usuários de cigarros eletrônicos têm entre 15 e 24 anos. Médicos pneumologistas têm alertado sobre as graves consequências, incluindo vários tipos de câncer de pulmão, infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e câncer de boca.
No Brasil, a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF) são proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. No entanto, a indústria utiliza artifícios, como cores, sabores e aromas atraentes, na tentativa de atrair consumidores.
A associação dos cigarros eletrônicos ao consumo de cigarros tradicionais é uma preocupação adicional para a saúde, uma vez que o tabagismo é um importante fator de risco para a população, com uma média de 161.853 mortes anuais no Brasil.
Estudos do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que o uso de cigarros eletrônicos aumenta consideravelmente o risco de experimentação e uso de cigarros convencionais, inclusive entre aqueles que nunca fumaram.
Para combater essa problemática, o Ministério da Saúde oferece tratamento gratuito por meio do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), que inclui abordagens cognitivo-comportamentais e tratamento medicamentoso, bem como terapia de reposição de nicotina.
É essencial que a sociedade esteja ciente dos riscos associados aos cigarros eletrônicos e faça uso dos recursos disponíveis no sistema de saúde para combater o tabagismo e seus impactos negativos na saúde.
Por:Lagartoregiao.com.br com informações da SES
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