
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Sergipe confirmou a primeira morte por meningite registrada no estado em 2025. A vítima é uma menina de 11 anos, moradora do município da Barra dos Coqueiros, que estava internada no Hospital Santa Isabel, em Aracaju. Ela faleceu na última sexta-feira (23).
Segundo a SES, até esta terça-feira (27), Sergipe já contabiliza 10 casos confirmados de meningite neste ano. Apesar do óbito, as autoridades de saúde descartam a possibilidade de surto no estado. “Neste momento, não há risco de surto de meningite em Sergipe”, afirmou o diretor de Vigilância em Saúde, Marco Aurélio Góes.
A Secretaria também informou que está acompanhando o caso e tomando todas as medidas de controle e prevenção junto aos contatos da vítima, como é de praxe em situações de doenças infectocontagiosas.
O que é meningite?
A meningite é uma inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou outros agentes, incluindo reações a medicamentos ou doenças como o câncer.
A forma bacteriana é considerada a mais grave, com risco elevado de sequelas e morte, especialmente em crianças e adolescentes. A transmissão ocorre geralmente por meio de gotículas de saliva, tosse ou espirro de pessoas infectadas.
Sintomas
De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas da meningite bacteriana surgem de forma rápida e incluem:
Febre alta
Mal-estar
Vômitos
Dor intensa na cabeça e pescoço
Dificuldade para encostar o queixo no peito
Manchas vermelhas pelo corpo (em alguns casos)
Nos bebês, os sinais podem ser mais específicos, como:
Moleira tensa ou elevada
Choro agudo e constante
Inquietação ao ser tocado
Rigidez corporal ou corpo excessivamente flácido
Prevenção
A principal forma de prevenção é a vacinação. As vacinas contra meningite estão disponíveis gratuitamente nas unidades básicas de saúde e fazem parte do calendário nacional de imunização. Manter o cartão de vacinação atualizado é fundamental, especialmente para crianças, adolescentes e pessoas com comorbidades.
A SES reforça que, ao identificar os sintomas, a população deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação médica e, se necessário, início do tratamento adequado.
Por:LagartoRegiao.com.br
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