Caso Genivaldo: Justiça define júri e começa a ouvir testemunhas

Primeiro dia de júri foi encerrado às 20h40 (Foto: Juliana Galvão/TRF5)

O julgamento dos três ex-policiais rodoviários federais acusados de tortura e homicídio de Genivaldo de Jesus Santos começou nesta terça-feira (26), no Fórum de Estância (SE). A sessão, presidida pelo juiz federal Rafael Soares, durou até as 20h40, com depoimentos e apresentação de provas.

Pela manhã, foi feito o sorteio do Conselho de Sentença, composto por quatro homens e três mulheres, que acompanharão o julgamento, previsto para durar sete dias.

Na parte da tarde e noite, foram ouvidas duas testemunhas e apresentadas provas. O Tribunal do Júri será retomado nesta quarta-feira (27), às 8h, com mais depoimentos. Cinco procuradores da República participam do julgamento.

Os acusados – Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kleber Nascimento Freitas e William de Barros Noia – estão presos desde outubro de 2022 e respondem por tortura e homicídio triplamente qualificado.

Genivaldo morreu em 25 de maio de 2022, após ser colocado no porta-malas de uma viatura da PRF em Umbaúba, onde os agentes usaram gás lacrimogêneo, levando à sua morte por asfixia. Genivaldo, que sofria de esquizofrenia, não estava armado nem ofereceu perigo. O caso gerou grande repercussão após a divulgação das imagens da abordagem.

Por:Lagartoregiao.com.br

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