Foi anunciado nesta terça-feira (22), pela Justiça Federal de Sergipe (JFSE), a data do júri popular dos ex-policiais rodoviários federais envolvidos na ação que culminou na morte de Genivaldo Santos, no município de Umbaúba.
De acordo com a JFSE, o julgamento que acontecerá no dia 26 de novembro deste ano, será realizado no Fórum da Justiça Federal, em Aracaju, e deverá durar seis dias.
Acusados de abuso de autoridade e homicídio qualificado, Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho e William de Barros Noia foram demitidos da PRF em agosto do ano passado após determinação de Flávio Dino, à época, ministro da Justiça. Eles estão presos desde o dia 14 de outubro de 2022.
Relembre o caso
No dia 25 de maio de 2022, Genivaldo foi parado pela PRF na BR-101, em Umbaúba, por estar pilotando uma motocicleta sem capacete. Os policiais o imobilizaram, amarraram as mãos e os pés dele e o colocaram dentro do porta-malas da viatura, onde foram liberados gás lacrimogêneo e spray de pimenta.
Uma câmara de gás improvisada foi o que provocou a morte de Genivaldo por asfixia mecânica e insuficiência respiratória, como apontou o Instituto Médico Legal (IML).
O caso ocorreu exatamente dois anos após a morte de George Floyd, homem negro que também foi assassinado por policiais durante uma abordagem, nos Estados Unidos. As duas mortes parecem distintas, mas carregam a mesma dor e revolta de proporção internacional.
Os três policiais envolvidos foram presos, estão detidos no Presídio Militar (Presmil) e afirmaram que não tinham intenção de matar Genivaldo. Eles disseram que achavam que a vítima não chegaria à morte.
Por:Lagartoregiao.com.br
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