Nesta segunda-feira (30), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão que mantém a prisão de Kleber Nascimento Freitas, um dos ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acusados de envolvimento na morte de Genivaldo de Jesus Santos em maio de 2022. A decisão do ministro Edson Fachin, que rejeitou o pedido de soltura feito pela defesa de Freitas, foi respaldada pelo colegiado.
A defesa alegou que Freitas enfrenta sérios problemas de saúde mental e que a prisão não oferece as condições necessárias para o tratamento. No entanto, os ministros, por unanimidade, concordaram que a prisão era legal e que o STF não deveria avaliar a questão de saúde.
O caso ganhou destaque no ano passado quando vídeos na internet mostraram a prisão de Genivaldo, que foi colocado no porta-malas de uma viatura depois de ser parado por não usar capacete na BR-101 em Umbaúba, Sergipe. Durante a abordagem, um policial rodoviário lançou bombas de gás no veículo e manteve o porta-malas fechado, impedindo Genivaldo de sair e respirar.
Como resultado da conduta dos policiais, eles foram demitidos da PRF e agora enfrentam a possibilidade de serem julgados pelo júri popular pela morte de Genivaldo, embora a data do julgamento ainda não tenha sido definida.
Por:Lagartoregiao.com.br
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