A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), promoveu um evento gratuito, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), para médicos e enfermeiros que atuam na área de Urgência e Emergência, a fim de capacitá-los no cuidado com o potencial doador e os familiares. O curso de capacitação para os profissionais da saúde aconteceu nesta quarta-feira, 23, no auditório do Hotel Aquarius, em Aracaju.
Melhorar o índice de doadores no estado significa salvar mais vidas. De acordo com o coordenador da Central de Transplantes em Sergipe, Benito Oliveira Fernandez, o transplante é uma modalidade terapêutica que depende exclusivamente do doador, por isso se faz necessário estimular a doação dentro do hospital. “Temos uma notificação de potencial doador boa no estado, Sergipe está acima da média do Nordeste, mas quando convertemos para doador, o índice se torna muito baixo, e um dos fatores é a negativa familiar. Precisamos mudar isso, e a forma que encontramos é capacitando os profissionais de saúde que atuam na unidade”, ressaltou.
Os principais temas abordados foram acerca da legislação da doação de órgãos no Brasil, sobre o diagnóstico da morte encefálica e como realizar a abordagem correta para os familiares. Segundo a enfermeira do programa de transplantes do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Dayana Calado, a capacitação é direcionada para médicos e enfermeiros emergencistas que atuam na linha de frente e que vão receber as famílias dos potenciais doadores. “Esses profissionais lidam todos os dias para identificar esse potencial doador e, consequentemente, precisam acolher a família. Sabemos que é um momento crucial para todos os envolvidos, por isso estamos promovendo palestras não só em Sergipe, mas no Brasil inteiro, para que os profissionais se qualifiquem para entender melhor como acontece o processo”, explicou.
Um dos participantes da capacitação foi Andrio Barros, enfermeiro assistencial da Organização de Procura de Órgãos (OPO), um serviço que tem como função acompanhar a manutenção do potencial doador. “É um curso bastante proveitoso, pois abarca todos os passos que o profissional de saúde deve fazer durante o processo de doação de órgãos. Então é bastante importante para a gente melhorar o nosso serviço como um todo, desde o começo na identificação de uma possível morte encefálica, até a efetivação da cirurgia de extração de doação de órgãos”, disse Andrio.
Fonte:SES
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