Três homens e uma mulher, que atuam como profissionais do sexo, foram presos investigados por extorquir clientes sob ameaça de divulgação de vídeos íntimos em Sergipe. Os alvos do grupo eram pessoas gays e bissexuais, de acordo com investigações da Delegacia Especial de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo, e Intolerância Religiosa divulgadas nesta terça-feira (17).
As vítimas e os suspeitos se encontravam a partir de trocas de mensagens por redes sociais e sites de relacionamento. Pelo menos sete vítimas foram feitas.
“Foram vários boletins de ocorrência denunciando que a vítima teria se relacionado afetivamente com uma pessoa, e a partir desse relacionamento sexual, ela passou a ser extorquida, e esse investigado alegava para a vítima que tinha vídeos íntimos e ameaçava divulgar em redes sociais e perante as famílias das vitimas”, disse a delegada Meire Mansuet.
Segundo a delegada, uma das vítimas chegou a perder R$ 60 mil, e outra foi ameaçada com uma faca a fazer uma transferência financeira.
Meire Mansuet aconselhou as pessoas para que sejam cautelosas em relacionamentos na internet, para evitar que se tornem vítimas de ações criminosas. “Nós alertamos que as pessoas tenham o máximo cuidado com os sites de relacionamentos e sites de cunho sexual, para que não sejam vítimas de crimes de roubo ou ainda de extorsão”.
As vítimas eram de Aracaju e do interior do estado. Já os investigados são de Sergipe, Bahia e São Paulo. Celulares foram apreendidos e serão periciados. Um suspeito continua foragido.
O grupo criminoso é investigado há cerca de quatro meses. Eles foram presos durante a Operação Hedonê do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), por meio da Delegacia Especial de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo, e Intolerância Religiosa. O nome da operação é um termo grego e faz alusão ao hedonismo, que é a busca pelo prazer.
Fonte:G1/SE
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