O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo da Polícia Federal em operação que prendeu hoje o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O que aconteceu?
A prisão do coronel foi durante operação da PF que mira a inclusão de dados falsos sobre vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A corporação cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva.
O PM Max Guilherme Machado de Moura, Sérgio Rocha Cordeiro e o secretário municipal de Saúde de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha também foram presos. Entre os detidos ainda estão o sargento Luís Marcos dos Reis e o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros.
Os agentes da PF também foram à casa de Bolsonaro, em Brasília, para cumprimento de mandados de busca e apreensão, segundo apurado. Ele foi intimado para prestar depoimento.
O celular do ex-presidente foi apreendido. Segundo Bolsonaro, seu aparelho não possui senha.
O coronel do Exército Marcelo Costa Câmara e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB) também foram alvos de mandado de busca. Por meio de nota, o parlamentar disse que colabora com a PF e ainda toma conhecimento dos detalhes das investigações.
As inserções de dados falsos sobre as vacinas teriam ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, segundo a PF. O período contempla a gestão de Marcelo Queiroga à frente do Ministério da Saúde.
A PF suspeita que os dados dos certificados de vacinação foram adulterados para permitir a entrada nos Estados Unidos, no fim do ano passado. Bolsonaro viajou ao país em dezembro, dois dias antes da posse de Lula.
A casa de Bolsonaro alvo da PF fica em um bairro nobre de Brasília, está localizada a pouco mais de 10 quilômetros do Palácio do Planalto e tem piscina. A residência fica em um condomínio chamado Solar Brasília.
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