Investigada convenceu vítima a lhe entregar valor obtido com a venda de um apartamento na capital sergipana
Equipes do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), por meio da Delegacia de Defraudações e Combate à Pirataria (DDCP), cumpriram o mandado de prisão contra uma mulher investigada por praticar um golpe com prejuízo estimado em R$ 340 mil.
A maior parte do valor do golpe envolveu a venda de um apartamento que está avaliado em R$ 320 mil. A prisão foi divulgada nesta segunda-feira (13).De acordo com a delegada Lauana Guedes, em 2022, a DDCP foi informada que uma mulher teria feito o anúncio da venda de um imóvel, tendo estabelecido amizade com uma pretensas interessadas no apartamento.
“Seu único imóvel, um apartamento avaliado em R$ 320 mil, tendo estreitado laços de amizade com uma pretensa interessada nesse bem que por sua vez conseguiu convencê-la a emprestar todo o dinheiro proveniente da venda deste apartamento usando para tanto diversos subterfúgios”, detalhou.
Essa, por sua vez, conseguiu, ao longo de um ano, convencer a vendedora do apartamento a emprestar-lhe toda a quantia proveniente da venda do imóvel, usando, para tanto, diversos pretextos como a suposta morte do marido em um acidente automobilístico, o bloqueio de bens e a espera pela liberação de seguro, além de uma suposta gravidez de risco e necessidades financeiras para o pagamento de despesas hospitalares.
Conforme a delegada Suirá Paim, a investigada se aproveitou da boa vontade das vítimas. “Além da vítima, a filha dela se sensibilizou com a narrativa da golpista e lhe emprestou R$ 20 mil. A investigada entregava à vítima chaves, supostamente de imóveis, como garantia dos valores recebidos, sendo que tudo se tratava de um encenação, já que a investigada não possuía nenhum bem em seu nome”, revelou.
No decorrer da investigação, as versões das vítimas foram corroboradas com depoimentos testemunhais e extratos bancários. A suspeita também possui antecedentes criminais pelos delitos de estelionato e roubo, tendo continuado a prática de crimes conforme evidenciado no caso investigado pela DDCP. Fonte:PC/SE
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